O que leva ao fim de uma relação?
Neste artigo vamos falar sobre um modelo psicológico que explica as fases de uma relação que levam ao fim de uma relação.
FIM DA RELAÇÃOSAÚDE MENTALLUTO NA RELAÇÃO
1. O que leva ao fim de uma relação amorosa?
2. O que posso fazer para tentar evitar o término da relação?
3. Quais são os fatores que poderão levar ao término de uma relação?
Knapp (1978) desenvolveu um modelo de dupla escada que explica o desenvolvimento das relações amorosas desde o seu início até ao fim. Identificando 5 fases que poderão culminar no término da relação (diferenciação, desligamento, estagnação, evitamento e término).
1. Diferenciação: Fase em que cada elemento do casal pensa de forma exponencialmente individualista em vez de em conjunto. Começam a envolver-se em passatempos ou atividades progressivamente separadas, deixam de criar planos conjuntos a médio e longo prazo. Há um distanciamento afetivo.
2. Desligamento: O casal deixa de ter conversas íntimas e profundas. Existem temas tabus que evitam falar de forma a não gerar discussões. O seu espaço individual e pessoal torna-se cada vez mais marcado.
3. Estagnação: A relação torna-se cada vez mais decadente a partir do momento em que chega à fase da estagnação. A comunicação torna-se cada vez mais limitada. Emergem alguns pensamentos sobre o fim da relação, contudo a pessoa não consegue terminar a relação por motivos importantes para ela (esperança que a relação melhore, filhos, variáveis financeiras, medo da solidão, medo de magoar o outra pessoa, etc..)
4. Evitamento: Nesta fase, o casal evita qualquer contacto e procura a separação física. Há uma acentuada restrição na comunicação de modo a evitar qualquer forma de conversação ou discussão.
5. Término.
Nota: É importante salientar que estas fases não têm necessariamente de ser sequenciadas ou determinar o término da relação. Podem existir vários fatores que promovam a saúde da relação permitindo que o casal recupere deste momento difícil que atravessa.
Existem diversas razões para uma relação terminar que não estão no nosso controlo e por isso é importante que empatizemos com esse facto.
Contudo, existem fatores que podem ajudar a manter ou melhorar a saúde da nossa relação tais como:
Promove momentos íntimos e emocionais de conversa sobre como se têm sentido últimamente - combinem um dia por semana que seja o vosso dia, sem telemóveis ou outras distrações;
Não esperes que a pessoa com quem estás te leia a mente. Se tens uma necessidade que queres que seja satisfeita, comunica. Esperar que a pessoa com quem tens uma relação vá de encontro às tuas necessidades sem lhe serem comunicadas é injusto.
Tem conversas difíceis sobre tópicos que te fazem sentir desconfortável - Conversas abertas sobre dinheiro, sexo, preferências, relações passadas, eventos traumáticos, o espaço que precisas, tempo de família são fundamentais em relações saudáveis.
Numa discussão faz um esforço não só para comunicares aquilo que sentes mas também para compreenderes a perspectiva da outra pessoa.
Termina a discussão só quando chegarem a um meio termo em que se sintam confortáveis.
Pede desculpa e assume a tua responsabilidade;
Partilha e sê consciente dos teus traumas, gatilhos e experiências passadas e dos da pessoa com quem tens uma relação. Reflete sobre como todas essas experiências têm consequências na forma como te relacionas com a outra pessoa.
Sê e mostra-te disponível e consciente emocionalmente.
Faz terapia. Casais com uma maior consciência emocional e dos processos psicológicos que influenciam a forma como se relacionam são casais mais capazes de recuperar de momentos difíceis na relação.
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Podemos falar em muitos fatores que possam antecipar o término da relação, vamos olhar para aqueles que podemos mudar através da nossas consciência e também trabalhar em terapia.
Falta de Apoio Emocional;
Incompatibilidade nas necessidades emocionais, sexuais, financeiras, planos futuros;
Dificuldade em sair da rotina trabalho-casa associada a falta de tempo para investir na relação;
Discussões sem resolução ou construção à vista.
Expectativas irreais;
Expectativa que a pessoa satisfaça necessidades que não foram partilhadas com ela;
Não pedir desculpas e dificuldade em assumir papel de responsabilidade no problema.
Infidelidade;
Necessidade de controlo e dificuldade em confiar;
Saúde mental debilitada;
Indisponibilidade emocional;
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